quarta-feira, 27 de abril de 2011

COREOGRAFIA NA DANÇA


ESTE VIDEO É UMA COREOGRAFIA CRIADA PELO NOSSO INTEGRANTE DE EQUIPE: ALISSON SLIDER CLICK AQUI




Criar uma coreografia é uma experiência interessante e gratificante. É também um desafio, que exige organização, criatividade e visão. Há muitos fatores a considerar, como tema, estilo, figurino, iluminação e habilidade dos bailarinos. A coreografia é não somente sobre os passos de dança, é o processo de transformar sua criatividade em uma realidade e existem muitas ferramentas diferentes que você pode usar para atingir este objetivo.

Coreografia deve ter um estilo!

Pense sobre o estilo da coreografia que você deseja criar – moderno, funk, hip-hop, jazz, tap ou clássica. Que impressão que você pretende deixar para o público? Você já pode ter uma determinada música para a coreografia, ou simplesmente uma idéia do tipo de desempenho que pretende desenvolver. Seja qual for o seu ponto de partida de inspiração, permanecer fiel ao seu estilo, escolhendo a coreografia da música, passos de dança, movimentos, iluminação, figurinos e adereços que vai expressar o seu tema de forma eficaz.

Música e coreografia!

A música é uma ferramenta importante que deve melhorar o desempenho, não dominá-lo. A música vai ter o estilo, ritmo e letra para apoiar a coreografia e deixá-la interessante e variada.

Se usar mais do que uma música, pense na maneira como a sua coreografia vai refletir a mudança na música, seja sutil ou dramática. Considere a adequação da música ao estilo de coreografia. Ambos os elementos devem apoiar uns aos outros no transporte do tema geral. Ele pode ser eficaz para estilos de contraste de movimento e música, mas isso deve ser tratada com cuidado, pois geralmente é mais difícil.

Se quiser realmente uma mudança brusca, a iluminação pode ajudar.

O elenco!

Decida quantos bailarinos você vai trabalhar e avalie as suas capacidades. Perceber os limites dos bailarinos e do espaço em que será executado. Manter o número de bailarinos no palco ao mesmo tempo a um mínimo, é fácil criar coreografias dinâmicas em grupos menores.

Ao trabalhar com grandes grupos de bailarinos, os passos simples realizados em conjunto pode criar um impacto dramático dando um efeito muito bonito.

Para mostrar as etapas difíceis, trazer pequenos grupos de bailarinos no palco ao mesmo tempo. Em alternativa, chamar a atenção para um grupo central de dançarinos contrastando sua coreografia com a do resto do grupo. Por exemplo, dividir em grupos, cada um faz uma rotina diferente.

Eles dizem que uma equipa é tão forte quanto o seu membro mais fraco, por isso, quando trabalhar com bailarinos de diferentes capacidades, ter como objetivo criar um senso de igualdade através da coreografia. Movimentos simples realizados com precisão são muito mais eficazes do que os difíceis feitos sem “limpeza” necessária.

Variedade!

Variedade é a palavra chave para a coreografia ficar interessante. Alterações no ritmo, humor e movimento para criar profundidade e versatilidade como um show. Tente alguns desses elementos contrastantes:

* Mudanças de passos, etapas e lugares.

* Alta / baixa

* Rápido / lento

* Simples / elaborados

* Som / silêncio

Finalização!

Como coreógrafo, nunca perder visão geral do trabalho. Figurinos, iluminação e cenografia são todos elementos que podem ser utilizados para apoiar a coreografia, no entanto usado incorretamente o seu tema pode ficar distorcido. Mantenha-o simples e inclua apenas os elementos essenciais que irão reforçar a coreografia. Seja flexível, as mudanças são inevitáveis em todo trabalho, mas é tudo parte do processo de desenvolvimento. O que parece ser uma ótima idéia para melhorar a coreografia ou criar efeito pode ser bom para uma música, mas não para outra, use a criatividade!

E o mais importante de tudo: Divirta-se!


sábado, 23 de abril de 2011

Basquetebol: história e regras


O basquetebol é um esporte altamente popular nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, nós temos vários atletas de expressão que deixaram suas marcas não apenas aqui em nosso país, mas que também ficaram mundialmente conhecidos, como é o caso de Hortência, Paula, Janeth e Oscar Schmidt. Mas, infelizmente, esse esporte não tem aceitação popular em nosso país, de modo que sua prática se restringe às escolas e aos clubes, como ocorre com o handebol.

Afirma-se que o basquete foi criado em 1891 por Names Naismith, um pastor presbiteriano que era professor de Educação Física na Associação Cristã de Moços (ACM) de Springfield, Massachusetts, nos Estados Unidos. Conta-se que um grupo de alunos, impedidos de praticarem esportes ao ar livre devido ao frio, pediu para que o professor criasse um jogo coletivo que pudesse ser praticado em locais fechados. Como resposta ao pedido, Naismith dividiu os alunos em dois times, combinou que os alunos só poderiam andar com a bola desde que a batessem no chão e definiu o objetivo: ganhava o jogo o time que acertasse mais vezes a bola ao cesto. Conta-se que no início, todas as vezes que a bola era acertada no cesto, precisavam pegá-la com o auxílio de uma escada. Só mais tarde alguém teve a ideia de cortar o fundo da cesta, fazendo com que a bola caísse de volta à quadra. As regras foram oficializadas, primeiro no próprio clube, no boletim da ACM em 1892, e mais tarde em 1932, com a fundação da Federação Internacional de Basquete Amador (FIBA).

Oficialmente, as medidas da quadra de basquete têm as dimensões de, no mínimo, 26m de comprimento por 14m de largura. As cestas devem ficar fixadas em estruturas a 3,05m de distância do chão e localizadas nas extremidades da quadra. As partidas têm a duração de quatro tempos de 10 minutos, com exceção do campeonato estadunidense (NBA), em que os tempos duram 12 minutos.

A marcação de pontos do basquetebol se difere dos outros esportes: no futebol, no handebol e no voleibol, qualquer marcação soma um ponto à equipe. Não é assim no basquete: arremessos feitos em situação de lances-livre valem um ponto; cestas em condições normais de jogo somam dois pontos; e, quando o arremesso é executado antes da linha situada a 6,2m da cesta, o time ganha três pontos (por isso, essa linha também é conhecida como linha dos três).

Como já foi dito, o jogador só pode andar com a bola, quicando-a (batendo-a no chão). Por isso, considera-se falta quando: a) o jogador der mais de dois passos sem bater a bola; b) segurá-la por mais de cinco segundos sem arremessá-la, seja para a cesta ou para outro jogador de sua equipe; c) ficar mais de três segundos dentro do garrafão ou tocar no braço e na mão de quem estiver com a bola.

Para finalizar, serão elencados a seguir os fundamentos do basquetebol:

- Jump: é um tipo de arremesso feito a partir de um salto. Isso ocorre para dificultar que o marcador impeça o lance;

- Bandeja: esse arremesso é executado correndo em direção à cesta;

- Rebotes: quando se erra um arremesso, há a oportunidade de reaver a bola para sua equipe: isso é chamado de rebote;

- Fintas: são os movimentos que os jogadores fazem com a bola, cujo objetivo é o de enganar o adversário.

Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

sábado, 16 de abril de 2011

ATIVIDADE FÍSICA NA INFÂNCIA



















É indispensávelque cada fase seja desenvolvida, olhando a criança como um ser em nível de maturação, de descobrimento e não como um atleta profissional em que o objetivo são resultados a curto prazo. Criar oportunidades de crescimento e descoberta individual usando o esporte e a atividade física como ferramentas é o que cabe ao professor de Educação Física nas suas aulas. É muito comum vermos crianças obesas com uma alimentação totalmente imprópria e desequilibrada com uma rotina onde os computadores, o videogame, tomam o lugar do correr, saltar, brincar como era feito décadas atrás, onde ainda não tínhamos esse tipo de tecnologia. É necessário que os pais e os profissionais da Educação Física estejam atentos e preparados para agir em conformidade com as mudanças do meio, sempre fazendo com que a criança conheça os benefícios que a atividade física traz na sua vida. Benefícios esses que ajudarão a formar seu caráter e direcionar a vida de outras pessoas que interagem com eles. Por isso, estimula-las a serem fisicamente ativas é algo que não pode ser deixado de lado.

É necessário ver a prática de atividades e exercícios físicos como uma questão de saúde pública priorizando sempre a ludicidade sobre o esporte de competição, especialmente quando se tratar de crianças, pois a cobrança demasiada pode fazer com que peguem aversão à prática de atividades esportivas e físicas já que na Educação Física Escolar também se pode observar o despertar de talentos individuais. Levando em consideração que o sedentarismo afeta 70% da população brasileira, mais que a obesidade, a hipertensão, o tabagismo, o diabetes e o colesterol alto, se podem considerar que é a causa de pelo menos 54% dos riscos de morte ocorridas em nosso país.

Para mudar um sistema é necessário agir na sua base, e a base da sociedade é a família, conscientizar que saúde é o fator de maior importância dentro dela e que é preciso combater nas nossas crianças o sedentarismo para que tenhamos adultos com uma qualidade de vida melhor, pode ser um conceito ensinado em cada aula pelo professor, pois percebermos que viver mais e melhor depende exclusivamente dos nossos hábitos.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

RELEVÂNCIA DO TREKKING E DOMOUNTAIN BIKE PARA O DESEMPENHO EM CORRIDA DE AVENTURA


RESUMO
O objetivo deste estudo foi comparar a relevância das
modalidades de mountain bike e de trekking para o
desempenho em prova de corrida de aventura. Seis atletas
(27,3 ± 4,9 anos; 73,0 ± 5,5 kg; 178,1 ± 6,0 cm; 22,9 ± 0,9
índice de massa corporal; 10,3% ± 5,1% percentual de gordura
corporal) realizaram testes de desempenho máximo nas
modalidades de mountain bike e de trekking isoladamente, e,
posteriormente, participaram de uma prova de corrida de
aventura simulada.Correlações positivas e significativas foram
encontradas entre o tempo de subida no teste de mountain
bike com o tempo total de prova (r = 0,831; p < 0,040), assim
como com o tempo de prova na modalidade de mountain bike
com o tempo total de prova (r = 0,833; p < 0,039). Desta forma,
foram observados indícios de que, entre as modalidades de
mountain bike e de trekking, a mais relevante, em uma prova
de corrida de aventura, seja o mountain bike.

PARA LER O ARTIGO COMPLETO CLICK AQUI

sábado, 9 de abril de 2011

Projetos Esportivos Sociais



A parceria firmada entre o Ministério do Esporte e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, possibilita a captação de recursos incentivados junto a pessoas físicas e jurídicas, as quais poderão direcionar suas doações aos Projetos Esportivos Sociais aprovados de sua preferência, por meio de depósitos em conta específica no Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente, conforme disposto no Art. 260 do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.

Ressaltamos que as doações realizadas por pessoas jurídicas não têm influência nas aplicações feitas às leis de incentivo à cultura, ou seja, Lei Rouanet e Áudio-visual.

Diante de um país em que os problemas sociais são a principal preocupação dos governantes, temos o dever moral e ético de exercermos a Responsabilidade Social, principalmente no que tange à democratização do acesso ao esporte e ao lazer para a infância e a adolescência. Tais conceitos estão presentes no Art. 227 da Constituição Federal, no Art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, e na Carta dos Direitos da Criança no Esporte - Avignone. Reconhecido sua importância, esse tema é constante nas discussões entre o Governo Federal e organismos internacionais como a Unesco, Unicef e ONU.

É sabido que as classes menos favorecidas sempre viram o esporte como uma forma de galgar posições na vida, de superar barreiras da ascensão social e de, potencialmente, obter sucesso. Comprovadamente, na atualidade, sabemos que é muito mais que isso... Fazer e produzir esporte é gerar mais saúde, mais equilíbrio, e é principalmente um importante instrumento para capacitar pessoas a ingressarem construtivamente na sociedade.

A Ação Projetos Esportivos Sociais dá oportunidade para ampliarmos o atendimento da demanda sócio-esportiva do país, firmando novas parcerias com os mais diversos setores, que engajados visam contribuir efetivamente para o combate das mazelas de nossa sociedade, e que conseqüentemente irão agregar valores inestimáveis às suas marcas, e inerentes a essa Ação, como: Responsabilidade Social, Sustentabilidade e Governança.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Atividade Física e obesidade

Para a prevenção e tratamento da obesidade, é necessário que o gasto energético seja maior que o consumo energético diário, portanto a mudança no estilo de vida, através do aumento da atividade física e reeducação alimentar, é fundamental.

A prática de atividade física é importante tanto para a prevenção como para o controle da obesidade. A dieta isoladamente, provoca perda de gordura, mas a massa isenta de gordura também é perdida. Com o exercício, seja isoladamente ou combinado com dieta, à gordura é perdida, mas a massa isenta de gordura é mantida ou aumentada.

A inatividade pode ser um fator de maior relevância do que a alimentação exagerada para o desenvolvimento da obesidade, e por essa razão, o exercício deve ser reconhecido como um componente essencial de qualquer programa de tratamento de controle de peso (WILMORE, 2001).

Uma combinação de exercícios e dieta representa a melhor maneira de conseguir uma redução ponderal. O exercício acelera a mobilização e utilização das gorduras, de forma a acelerar o emagrecimento.

NAHAS (2001) afirma que 5 sessões de 30 minutos de atividade física moderada por semana proporcionam:

• Mais disposição no trabalho e no lazer;
• Menor risco de doenças do coração; osteosporose; obesidade; diabete; certos tipos de câncer e depressão;
• Ajuda no controle do peso corporal;
• Bem estar;
• Oportunidade para encontrar pessoas e descontrair.
• A curto prazo tem-se a melhora do humor e da auto imagem corporal.

A atividade física aliada à boa nutrição deve ser reconhecida como elemento de grande importância para o desenvolvimento e o crescimento normal durante a adolescência, bem como para a diminuição para a diminuição dos riscos de futuras doenças.

A atividade física deve ser praticada em níveis saudáveis e que não promova a exaustão, deve ser fonte de prazer, para que se torne um hábito de vida saudável.

Segundo BARROS (1993), nenhum exercício físico será incorporado aos hábitos regulares se este não trouxer alguma forma de prazer ou recompensa. Toda atividade física quando iniciada como sacrifício ou obrigação será possivelmente abandonada, por mais consciente que o indivíduo possa estar do seu benefício para a saúde.

Para crianças e adolescentes é preciso usar a criatividade. Conduzi-los e orientá-los a realizar atividades de formas lúdicas e recreativas, como correr, pular, subir, descer, rolar, dançar, etc, sempre em uma intensidade de esforço que seja eficiente.

A prática de atividades físicas regulares melhora a capacidade aeróbica, diminui o peso corporal e a porcentagem de gordura. Portanto, sua prática aliada à alimentação saudável é primordial para a prevenção e controle da obesidade infanto-juvenil.

REFERÊNCIAS



BARROS R. Os adolescentes e o tempo livre: lazer – atividade física. São Paulo
NAHAS, M.V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina – PR: Midiograf, 2001.
WILMORE, J.H, PERRIN, D.L. Obesidade, diabetes e atividade física. Fisiologia do esporte e do exercício, 2ª ed. Barueri- SP, Manole, 2001.

domingo, 3 de abril de 2011

HIDRATAÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA

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Diógenes Alves
28/04/2003


A reposição hídrica adequada mantém a hidratação e, portanto promove a saúde, a segurança, e otimiza a performance física em indivíduos treinados. A influência da reposição hídrica se faz presente na performance do exercício como também no risco de danos associados com a desidratação e a hipertermia. Porém muitos indivíduos (sejam eles atletas de lutas, fisiculturistas ou pessoas normais), na tentativa de perder peso rapidamente se arriscam com atividades físicas em temperaturas altas, quando não obstante usam de casacos e plásticos para aumentar a perda de peso através do suor e pouca reposição do líquido perdido. Mas quais são os efeitos e os riscos associados à má hidratação e a própria desidratação em relação a atividade física?

A importância da hidratação está na regulação térmica, no sistema cardiovascular e demais processos homeostásicos do organismo. Cerca de 60% da massa corporal é constituída de água e perdas substanciais podem levar o indivíduo a um decréscimo da performance. As atividades realizadas em temperaturas elevadas aliadas a uma hidratação inadequada podem causar incomodo no exercício e até levar a morte causada por um aumento na temperatura interna (hipertermia) WILMORE 2001.